SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA E LISBOA - 13/06
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Ele foi cônego regular de Portugal até os vinte e cinco anos, quando um fato mudou a sua vida ao saber que cinco franciscanos tinham sido martirizados em Marrocos, como conseqüência da tentativa de evangelizar infiéis. Santo Antonio decidiu seguir os passos de um outro grande santo, São Francisco de Assis, e ser um missionário. Foi então que entrou para a Ordem dos frades franciscanos e logo foi enviado para trabalhar entre os muçulmanos em Marrocos. Em 1220 ele foi ordenado sacerdote. Porém com problemas de saúde, foi obrigado a retornar para a Europa, permanecendo em um eremitério na Itália. Levou uma vida simples e humilde. Amigo do Evangelho de Jesus Cristo e dos pobres distribuía a palavra de Deus e o pão para os mais necessitados, sendo um de seus maiores defensores. Foi um grande pregador que atraía as multidões pela sua cultura e pela sua santidade, que Deus agraciava com o dom dos milagres. Nele, se cumpriu fielmente a palavra de Deus: “Brilhe sua luz diante dos homens para que vejam suas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está no céu”. Sua pregação foi de muita valia para pacificação política, para a moralização dos costumes e para o combate às heresias. Seus sermões eram tão apreciados que, após sua morte, aos 36 anos de idade, foi carregado em procissão pelo povo. Qual o segredo disso? É que Santo Antônio era, acima de tudo, um homem de oração e meditação. Sabia dividir seu tempo entre Deus e os homens: passava a grande quaresma em rigoroso jejum, meditando a paixão de Cristo e fazendo sacrifícios. Apenas um ano depois de sua morte, foi declarado santo e canonizado por Gregório IX em 30 de Maio de 1232, em Pentecostes. É o Santo patrono de Portugal e de Pádua, e sua festa celebra-se a 13 de Junho. Entre seus escritos autênticos, figura uma coleção de sermões para domingos e dias santificados. |